quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Mercado de Shoppings em BH está aquecido


Ao contrário do que aconteceu em muitos setores, o segmento de shoppings continua aquecido. A Multiplan registrou um crescimento de 20,6% nas vendas totais de seus shopping centers no primeiro trimestre deste ano em comparação ao primeiro trimestre de 2008. O montante chegou a R$ 1,3 bilhão. Só o BH Shopping, o DiamondMall e o Pátio Savassi representaram juntos, 20% desse total.


Para quem pretende entrar para o ramo de lojista em BH, os shoppings oferecem uma consultoria para divulgar as lojas que estão à disposição. O preço do aluguel pode variar pelo tamanho do espaço. O metro quadrado no Shopping Cidade é no valor de R$130, mais condomínio de R$4.000 e uma taxa de promoção e propagando do shopping de R$5.000.


A empresária Flávia Aparecida, afirma que é garantia de lucro na certo. Dona de uma boutique no Cidade há três anos e meio, afirma que o faturamento bruto de sua loja é de R$75 mil.


Nos shoppings populares a diferença não é tão grande assim, os alugues de algumas lojas no Shopping Oiapoque, mais conhecido como Shopping Oi, podem variar de R$3.000 até R$10.000, dependendo do tamanho da loja e o andar que ela se encontra. Hoje existem pontos a venda no valor de R$40 mil a R$50 mil.


Carlos Henrique, proprietário de loja de eletro eletrônico no Oi, tem uma renda bruto mensal de R$35 mil a R$50 mil.


Comércio de Belo Horizonte aposta em um crescimento expressivo nas vendas de Natal


A câmara dos Dirigentes e Lojistas realizou uma pesquisa indicando que 42,27% dos empresários acreditam em um aquecimento de 6% a 10%. Alguns estão mais otimistas 21,65% acreditam em um crescimento de 11% a 20%.

Já os consumidores não estão muito dispostos a gastar seu 13º salário com compras de final de ano. Metade dos entrevistados querem gastar com presentes até R$50 cada. E querem pagar a vista.

A maioria dos entrevistados querem gastar o 13º salário para quitar as dividas adquiridas neste ano.

A CDL/MG ouviu 450 pessoas entre os dias 07 e 18 deste mês e 200 empresários de 05 a 12 de novembro.


Danielle Almeida

Lojistas de shoppings são fraudados

Somente em 2008 cerca de nove milhões de pessoas percorreram os diversos shoppings da capital mineira. O que a maioria não sabia é que, de acordo com técnicos da Lança Gestão e Negócios Ltda, empresa que promove auditoria investigativa, alguns destes centros de lazer e entretenimento estavam sonegando impostos e fraudando documentos.

No período de 12 meses, entre 2008 e 2009, a empresa realizou uma análise detalhada no Diamond Mall e constatou que, de 1996 a 2007, a superintendência do shopping acarretou prejuízo aos lojistas de cerca de R$ 35,97 milhões. O valor engloba cobrança indevida de condomínio, atas forjadas, compras de mercadorias superfaturadas, dentre outras irregularidades.

Freqüentadora assídua do Diamond, a secretária executiva Elizabeth Nunes Lopes, se surpreende com a informação. “Fico surpresa pois, nunca imaginamos que os lugares onde freqüentamos sofrem este tipo de ação. Mas, não tão surpresa assim, já que a corrupção ocorre em toda a parte”.

Nos livros caixa do Diamond Mall, um dos mais luxuosos shoppings de Belo Horizonte, foram apurados gastos com festas de aniversário para o síndico, locação e quadras para funcionários e até compra de coroa de flores para a sogra do porteiro, tudo, com o dinheiro dos comerciantes. O prejuízo chega a R$ 155,88 mil corrigidos.

A ação foi impetrada pelos lojistas que já se sentiam lesados desde 1999 e após 10 anos de disputas judiciais, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) aprovou a solicitação por unanimidade. Sob a tutela do STJ, foi então firmado um “acordo vigiado” entre lojistas e a superintendência do Diamond, que inclusive cedeu espaço dentro do shopping para o exame da papelada.

A expectativa é de que o levantamento torne mais transparentes as relações entre os donos das lojas e os empreendedores que estão à frente da gestão dos shoppings brasileiros. Na capital, outros empreendimentos do setor passaram pelo mesmo processo de fiscalização.

Daniela Costa

Shoppings oferecem compras e diversão aos seus consumidores

Os shoppings de Belo Horizonte são a atração dos públicos, levando-se em consideração suas áreas comerciais e de lazer. Com este ritmo de Natal, serão feitas uma série de inaugurações, expansões e diversificação de serviços. As lojas correm contra o tempo para abrirem as portas ainda em novembro, a tempo de faturar com as vendas dos presentes de Natal. Na capital e região metropolitana, quem quer antecipar as compras de natal poderá se divertir também com a programação cultural que estes estabelecimentos oferecem.

De acordo com estatísticas da Associação dos Shoppings de Minas Gerais, no Via Shopping Barreiro, por exemplo, as vendas devem crescer com a chegada das lojas Centauro, McDonald’s e Estripulia. Já o Shopping Pátio Savassi inaugurou três lojas e até o final do ano estão previstas a ampliação de outras sete. Este movimento deve-se não somente pela época do natal, mas para agradar ao público, somando espaços comerciais, lazer e compras, o que ajuda a vencer a concorrência.

Entretanto, alguns shoppings de pequeno porte em Belo Horizonte, criados a partir da década de 90, não conseguem atingir o objetivo inicial proposto devido a competitividade acirrada.
Por isso, os lojistas estão de olho nos corredores lotados de consumidores ávidos por presentes. Nesta época, o público diário no shopping Del Rey, por exemplo, salta de 40 mil para 60 mil pessoas. Já no BH Shopping, a expectativa é ter 2,5 milhões de clientes entre 14 de novembro e o Natal.

Histórico:

Alta Vila - A Torre Alta Vila é um shopping center localizado próximo à zona sul de Belo Horizonte, no município de Nova Lima, a alguns quilômetros do centro de BH, com 101 metros de altura.

Estão instalados no interior da estrutura um centro comercial com os mais variados tipos de lojas e restaurantes temáticos, inclusive o segundo "Hard Rock Cafe" do Brasil. No topo da torre está localizado um restaurante panorâmico com vista para as montanhas de Minas e parte da região metropolitana da cidade. Existem ainda espaço para esportes radicais e um confortável centro de convenções. Apesar de toda esta infra estrutura, em pouco tempo suas principais lojas fecharam e atualmente o espaço se esforça para sobreviver, com exceção do Hard Rock Café. Muitos dizem que o empreendimento se tornou um elefante branco, apesar de possuir muitas possibilidades; um dos fatores que contribuem para a sua decadência é a falta de divulgação.

BH Shopping – Foi inaugurado em 12 de setembro de 1979. Eram cento e vinte e oito lojas e mil e quatrocentas vagas de estacionamento. Tudo isso ocupando uma área de trinta e sete mil metros quadrados. Hoje, são três pisos, com mais de trezentas lojas e oito estacionamentos, com cerca de 3.500 vagas. A área ocupada já é de 64 mil metros quadrados com área bruta locável de 35 mil metros quadrados.

Em 2008/2009 o shopping passou pela 5ª expansão. Foram construídos mais de vinte mil metros quadrados de área, cento e duas novas lojas, e 35.000 m² de estacionamento, totalizando mais de quatrocentas lojas e quase quatro mil vagas.

As lojas do BH Shopping geram aproximadamente quatro mil e quinhentos empregos diretos, segundo gerência administrativa do local.

Jônatas Santos

Pequenos shoppings em bairros são tendência em Belo Horizonte



Um centro de compras e entretenimento logo ali, na esquina de casa. Facilidade de acesso, comodidade para estacionar o carro e uma grande variedade de lojas, voltadas, principalmente, para o setor de serviços e conveniência. Essa tem sido uma tendência comprovada na capital mineira.
É por isso que, em Belo Horizonte, o número de empreendimentos com essas características não pára de crescer. Em outubro, mais um street mall – como é conhecido o shopping de bairro – foi inaugurado na capital. O Villagio Anchieta, na Avenida Francisco Deslandes, região Sul da cidade, é um dos maiores e mais completos da categoria.
Serão 6 mil metros quadrados de área construída para abrigar cerca de 50 lojas, cinema, supermercado e uma filial das Lojas Americanas, loja âncora, tradicional em grandes shoppings. Na maior parte das vezes, esses centros de compras são construídos em forma de U ou L. Assim, as lojas ficam no fundo do terreno, separadas da rua pelo pátio do estacionamento. Porém, no Estação Sul, na Avenida Bandeirantes, região Sul de Belo Horizonte, a estratégia foi diferente. O espaço, que tradicionalmente seria usado para os automóveis, foi destinado à praça de eventos, por ser ideal para feiras, exposições, shows. Uma outra característica é que uma parte da calçada foi usada para extensão da praça de alimentação e o subsolo destinado à garagem. Outro sucesso é o Shopping Paragem, inaugurado em novembro de 2005. Ele fica na principal via de acesso de um dos bairros de maior crescimento da capital e alta densidade demográfica, o Buritis, na região Sul de Belo Horizonte. Localizado na Avenida Mário Werneck, o shopping tem comemorado o crescente movimento.
E o público-alvo? Segundo os lojistas, é bem variado e depende muito do bairro em que está o empreendimento. O Shopping Paragem, com 3 mil metros quadrados de área construída, tem 50 lojas, sendo 10 da praça de alimentação, cinco salas de cinema com capacidade total de 700 lugares e 400 vagas de estacionamento, e recebe em grande parte um público adulto. Mesmo sendo localizado a poucos metros de dois centros universitários e escolas de ensino médio, cerca de 70 por cento do público assíduo do shopping está na faixa de 25 a 45 anos. Isso mostra o quanto esses empreendimentos servem muito mais à população local que as de outras regiões.

Minas Gerais, sobretudo Belo Horizonte, são mercados estratégicos do ponto de vista operacional e de logística. Os consumidores mineiros são exigentes e têm extremo bom gosto, fatores que tornam o estado uma ótima referência para qualquer empresa. O Serena Mall localizado às margens da rodovia MG-30, em Nova Lima, no limite do condomínio Vale do Sereno, visa a atender o público desta cidade, moradores de condomínios fechados na região e do Bairro Belvedere, que estão voltando para casa. Quem sabe aí perto de você há uma nova construção de uma desses shoppings de bairro, pois a tendência está se espalhando por aí.