quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Belo Horizonte “corre” para receber a Copa de 2014

A capital mineira é uma das privilegiadas para receber os jogos de 2014 e, a cidade já prepara os projetos de infraestrutura.
BH é um dos mais belos e mais preparados lugares do Brasil, para a Copa de 2014. Mas, o que temos não é suficiente para o grande movimento de um evento com este. Para que tudo dê certo, o Governo de Minas e a Prefeitura da capital estão lançando projetos de reformas dos estádios e de infra-estrutura de transportes e turismo.
A reforma do Independência já está encaminhada para dar o suporte necessário à Copa do Mundo de 2014. Falta só a liberação da verba. A reforma dos estádios visa assegurar mais conforto e segurança a atletas e torcedores durante a Copa do Mundo de 2014 e a disputa de campeonatos regionais e nacionais de futebol. Segundo o vice-governador, Antônio Anastasia, é uma obra de cerca de R$ 50 milhões, R$ 20 milhões do Estado e R$ 30 milhões do Governo Federal e, ao final do ano que vem, se tudo correr bem, será inaugurada a reforma do estádio Independência. Já a primeira etapa das obras no Mineirão terá um custo de R$ 10 milhões. Durante esta etapa, quando são feitas intervenções na estrutura do estádio, não há necessidade de fechamento do Mineirão. Os jogos do Campeonato Mineiro e do Brasileirão poderão ocorrer no estádio normalmente. Anastasia reafirmou que o Mineirão apenas será fechado a partir da segunda etapa de obras, previsto para começar a partir de junho do ano que vem.
O Estádio Raimundo Sampaio, mais conhecido como Independência, fica no bairro do Horto, em Belo Horizonte, e foi inaugurado em 1950 para a Copa do Mundo de futebol realizada no Brasil. Inicialmente com capacidade para 30.000 pessoas, hoje possui capacidade para 15.000 pessoas.
Capital projetada pelo engenheiro e urbanista Aarão Reis no final do século 19, Belo Horizonte seduz turistas com seu exuberante cenário e enorme potencial para a cultura e negócios. Conhecida pelo potencial - seu parque produtivo é o quinto maior da América do Sul -, a capital de Minas Gerais se destaca na indústria automobilística e de autopeças, siderurgia, eletrônica e construção civil. A capacidade instalada pelo setor industrial, aliada às ótimas condições de segurança e conforto, atraem participantes e promotores de grandes eventos empresariais. Terceiro centro industrial do país, BH também é a porta para o turismo cultural na tradição de Minas Gerais, em cidades como Ouro Preto, Mariana, Sabará, Congonhas e Caeté. Entretanto, a cidade não atrai turistas somente a negócios. O lazer, a cultura e o espírito mineiro se abraçam e pulsam na capital. Não é para menos: BH está estrategicamente localizada na porção central do Estado. O clima agradável, belas paisagens, a arquitetura eclética e a proximidade com importantes cidades turísticas mineiras completam o amplo mosaico oferecido. Ouro Preto, Mariana, Sabará, Congonhas e Caeté dão uma idéia de quão rico pode ser um passeio a Belo Horizonte.
A Copa do Mundo voltará a ser realizada na América do Sul após 36 anos, já que a Argentina sediou o evento em 1978, coerente com a política da FIFA de um rodízio no direito de sediar uma Copa do Mundo entre as diferentes confederações continentais. Dentre as 12 cidades escolhidas para sediar a Copa, 4 a 6 delas deverão receber também a Copa das confederações, "evento teste" para a Copa.

Reta final do Brasileirão

O Campeonato Brasileiro, ou Brasileirão, está chegando à sua última rodada. Composto por 20 times é disputado por pontos corridos, onde todos se enfrentam e ao final, quem tiver o maior número de pontos vence. Composto por dois turnos, o primeiro vai até a 19ª rodada, quando os times se enfrentam pela primeira vez. A partir da 20ª rodada, têm-se o segundo turno, onde os times voltam a se enfrentar pela segunda e última vez.
Os quatro primeiros colocados se classificam para a Copa Libertadores da América, competição mais importante da América Latina. Os que se situam entre o 5º e o 12º lugar se classificam para a Copa Sulamericana. Os quatro últimos lugares são rebaixados para a Série B, e os quatro melhores qualificados da B sobem.
Em 2009, o campeonato foi muito disputado e os times se mostraram muito pareados. Durante todo o ano, Atlético-MG, Internacional, Palmeiras e São Paulo trocaram a liderança do Brasileirão entre si e sempre estiveram presentes na zona da Libertadores. Porém, no segundo turno do campeonato Atlético-MG e Palmeiras tiveram campanhas sofríveis. O Galo saiu da zona da Libertadores e Palmeiras e São Paulo também estão ameaçados de perder a vaga.
O Goiás, outro time que vinha se mostrando bem no primeiro turno, sempre entre os líderes, enfrentou uma descida desenfreada e está em oitavo lugar.
Lá embaixo na tabela, Sport e Náutico, que fizeram um péssimo campeonato, já estão rebaixados e no próximo ano disputam a Série B.
Ainda lutando para fugir do fantasma do rebaixamento estão Santo André, Botafogo, Coritiba e Fluminense. O Botafogo enfrenta na última rodada o Palmeiras. Um quer a vaga na Libertadores, e o outro, permanecer na Série A.
Cruzeiro e Flamengo são dois times que embalaram no segundo turno do Brasileirão. O Flamengo é o líder e está brigando pelo título com o Internacional, Palmeiras e São Paulo. Ele pode ser campeão com um empate, desde que os outros empatem ou percam. O Cruzeiro tem de vencer o Santos fora de casa, dentro da Vila Belmiro, e torcer por um deslize do Palmeiras ou São Paulo. Este enfrenta o Sport, em casa, o que significaria vitória, apesar de o campeonato deste ano ter muitas surpresas e reviravoltas. A disputa regional entre Atlético e Cruzeiro ficou empatada, uma vitória para cada. Mas o que ganha destaque é que o Cruzeiro embalou em sua subida e conseguiu passar seu rival lutando assim pela vaga na Libertadores. Para o cruzeirense Edmundo Serra Teixeira a expectativa é boa. "Eu tenho certeza de que nós vamos conseguir uma vaga na libertadores", afirma o torcedor.

Daniela Costa

Copa do mundo 2014


O futebol, no Brasil, é o principal esporte do país. Foi introduzido por Charles Miller, um jovem brasileiro que, após viagem pela Inglaterra, trouxe consigo duas bolas de futebol e passou a tentar converter a comunidade de expatriados britânicos da cidade de São Paulo de jogadores de críquete para futebolistas, criando um clube de futebol no Brasil.

Rapidamente se tornou uma paixão para os brasileiros, que freqüentemente referem-se ao país como "a pátria de chuteiras" ou o "país do futebol". Segundo pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas, o futebol movimenta R$ 16 bilhões por ano, tendo trinta milhões de praticantes (aproximadamente 16% da população total), 800 clubes, 13 mil times amadores e 11 mil atletas federados.

Depois de uma longa jornada em busca do direito de sediar a Copa do Mundo FIFA de 2014, o Brasil foi oficialmente anunciado como o País-Sede do evento no dia 30 de outubro de 2007, pelo presidente da FIFA, Joseph Blatter, na sede da organização, em Zurique.

O Brasil será sede de uma Copa do Mundo pela segunda vez na história. A outra oportunidade aconteceu em 1950, quando a seleção nacional desperdiçou a chance de ganhar o título pela primeira vez ao perder para o Uruguai por 2 a 1, no Maracanã.



Jônatas Santos

Brasil 2016


A Cidade Maravilhosa será sede das Olimpíadas de 2016. O Rio de Janeiro foi escolhido pelo Comitê Olímpico Internacional, vencendo outras três candidatas fortes – Madri, Tóquio e Chicago. Esta foi a quarta vez em que o Brasil se candidatou para sediar os Jogos Olímpicos, primeiro em Brasília no ano de 1992, e os dois outros em 2004 e 2012, para o Rio.


Os preparativos para os Jogos Olímpicos já começaram e a previsão é que sejam gastos cerca de R$25,9 bilhões no projeto, o que inclui melhorias no transporte público e internet sem fio grátis de alta velocidade em toda a cidade.


Para a advogada, Régia Cristina, é um absurdo o Brasil sediar as Olimpíadas, pois segundo ela o país necessita de investimentos urgentes em educação, saúde, transporte e segurança. “Gastar cerca de R$25 bilhões em jogos e continuar sendo um país sem recursos básicos de sobrevivência para a população no meu ponto de vista é uma hipocrisia”.


O gasto com a infra-estrutura de uma Olimpíada é gigantesco. Calcula-se que a China tenha investido mais de U$$ 60 bilhões, e Londres, que será sede em 2012, até agora já teve um gasto de R$120 bilhões.


Para o ministro dos Esportes, Orlando Silva, o desafio foi convencer o mundo de que fazer uma Olimpíada no Brasil é ousado, mas seguro.



Danielle Almeida